top of page
rodrigo-maia-sorrindo.png

BIOGRAFIA

Quer saber quem é o jocoso criador deste site?

    Rodrigo Rosa – nome fictício de um obscuro escritor brasileiro - é formado em Medicina e em Letras. E não trabalha em nenhuma das duas áreas. Para falar a verdade, ele construiu uma longa carreira pelos bares e boates de strip da cidade. E a sua grande vocação mesmo é fazer dívidas. O que explica, de certo modo, o pseudônimo acima.

  O autor publicou dois livros de Poesia no final da década de 90. Naquela época, duas principais correntes poéticas disputavam espaço no cenário das Letras: os conservadores e os vanguardistas. Na dúvida sobre que posicionamento adotar, ele decidiu lançar cada um dos livros com o prefácio de um expoente das duas facções. Acabou rejeitado por todos. Apesar disso, ainda encontrou uma Editora irresponsável o suficiente para publicar o seu terceiro livro de poemas, lançado em agosto de 2019.

    Por outro lado, cabe esclarecer um mal-entendido. Muitos afirmam erroneamente que Rodrigo Rosa (na vida real, o Rabino Ibrahim Abramovich) desapareceu misteriosamente durante a primeira década do nosso século. Na verdade, ele não desapareceu; simplesmente se transformou em um obscuro verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira. No fundo, se alguém o tivesse realmente procurado – creio que ninguém, exceto os credores, teria interesse nisso - não seria difícil encontrá-lo. Ou você não se lembra do que eu falei sobre os bares e boates de strip da cidade?

 

  Claro que, a despeito desses esclarecimentos, é possível questionar facilmente o currículo do escritor – um dos pontos mais evidentes seria a ausência de especializações. Mas esse é uma abordagem controversa. Se refletirmos só por um momento, Rodrigo Rosa varou noites em claro bebendo e virou os bairros boêmios do Rio de pernas para o ar. Será que ainda vamos exigir que ele se especialize em alguma coisa? Ademais, pode-se dizer tudo a respeito do escritor; mas há que se admitir que ele fez arte a vida toda.

 

  Agora, falando sério: apesar de não precisar, Rodrigo Rosa tem mesmo uma especialização em língua francesa. E, ainda que de forma autodidata, domina razoavelmente o beijo grego. De qualquer modo, desde 2018, o autor passou a se dedicar exclusivamente à prosa, tendo produzido nesse período um romance e um livro de crônicas, além de uma extensa correspondência com a sua empregada e uma receita fantástica de Dry Martini que, por razões óbvias, ele não revela a ninguém.

 

  Para que encerremos estas considerações biográficas, é lícito perguntar por que Rodrigo Rosa escreve. Normalmente, há três razões básicas para que um autor se decida a publicar um livro: necessidade financeira, desejo de fama e interesse genuíno pela Arte. Quanto ao primeiro tópico, se é fato que o autor precisa desesperadamente de dinheiro, também é verdade que não tem qualquer esperança de enriquecer com a Literatura. Em relação ao segundo aspecto, é preciso admitir que nosso escritor já passou da idade de se preocupar com isso. E, a bem da verdade, sempre deixou sua fama por onde esteve. Geralmente, a pior possível. Só para que se tenha uma ideia, Rodrigo já foi expulso de inúmeros bares, de vários grupos do WhatsApp e de uma cidade inteira.

  Resta-nos concluir que, se o autor escreve, é sobretudo com o intuito de fazer o leitor não apenas compreender melhor o mundo que o cerca, mas também transformar a realidade de acordo com essa compreensão.

  Ou – vá lá a gente saber - talvez seja só por zoeira mesmo.

  Todos os personagens mencionados neste site são fictícios. Qualquer coincidência com pessoas reais é mera semelhança. Ou o contrário, sei lá.

bottom of page